Garçom morreu com uma facada no pescoço durante a madrugada
de sábado, no centro de Balneário Camboriú
Marlos dos Santos Araujo era um cara tranquilo e do bem, que
não se envolvia em coisas erradas, segundo seus amigos. Logo ia ser pai, da
criança que a ex-namorada carrega na barriga. Era garçom em uma conhecida
temakeria de Balneário Camboriú.
Após o trabalho, na noite de sexta-feira, ele e os colegas fizeram um
churrasco. O rapaz de 29 anos estava feliz e animado. Contou aos colegas que ia
pegar um carro novo.
Horas depois, a polícia o encontrou morto, caído ao lado do meio-fio da
Rua 2850 com um corte no pescoço. A faca estava na calçada, próximo a seu
corpo. Sem poder se defender da acusação, lhe foi imputado o crime de tentativa
de estupro. Uma jovem de 21 anos o acusou de tentar estuprá-la dentro de seu
carro. Nenhuma testemunha, apenas a história contada por aquela que se diz
vítima.
Uma história bem estranha por sinal. Não era a primeira vez
que Marlos saia com a jovem G.B. Amigos confirmam que eles se relacionavam há
algum tempo. G.B. também já namorou um colega de Marlos. Inclusive os três já
haviam saído juntos. Curiosamente, segundo relatos, a faca usada para tirar a
vida de Marlos, uma faca de sushiman, seria de propriedade do ex-namorado de
G.B.
A moça disse que foi ameaçada com esta faca, quando Marlos
teria tentado forçá-la a ter relações dentro do carro. Ela queria parar, ele
não. Em um ato de muita coragem – e força – G.B. teria enfrentado Marlos e o
jogado para fora do carro. De alguma forma, a faca atingiu o pescoço do rapaz.
Para escapar da tentativa de estupro, G.B. pulou para o banco do motorista,
assumiu a direção, acelerou em direção à Terceira Avenida, e duas esquinas
depois bateu em um carro estacionado. Sem ter para onde fugir, ligou para o
190.
Veja o que a moça escreveu na quinta-feira em sua pagina de relacionamento.
Ela realmente estava fugindo de uma tentativa de estupro,
ou fugia de um homicídio? Marlos teve realmente o azar de cair do carro e ser
atingido pela faca que supostamente estava segurando em sua mão, ou teria sido
esfaqueado por alguém? Será que a jovem agiu em legítima defesa, ou teria
mentido para a polícia em legítimo vitimismo para sair como inocente? Uma
fatalidade ou um crime premeditado? Teria um terceiro envolvido na história?
Aguardemos a investigação da
polícia.
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