O vereador Oliveira (PT), do município de Angelim, levou à
discussão, na Câmara Municipal, o problema de um lixão localizado em
Palmeirina, que fica próximo ao distrito de Quatro Bocas e de alguns
sítios angelinenses.
Esse lixão, segundo Oliveira, está causando fedentina e
quando queimam os resíduos a fumaça se espalha causando problemas respiratórios
devido aos seus componentes tóxicos.
Segundo o vereador o problema é ainda mais sério, pois além
de Angelim e Palmeirina envolve os municípios de Correntes, Calçado, Canhotinho
e São João.
Oliveira propôs que os municípios formassem um consórcio
municipal, com participação da Codeam, presidida pela prefeita de Capoeiras,
Neide Reino (PSB), para construção de um aterro sanitário de uso comum.
Eduardo Neves, morador de Angelim, em sua página do Facebook publicou
o relato completo sobre o problema do lixão. Como a questão afeta a população
de seis municípios do Agreste Meridional, achamos importante transcrever o
texto completo do internauta, a partir do debate feito pelo vereador petista:
Na reunião da Câmara de Vereadores de Angelim, no dia 21,
o tema que mais gerou discussão foi sobre o lixo que vem da cidade de
Palmeirina, sendo depositado próximo a áreas bastante habitadas de Angelim.
Moradores do Sítio Chapéu de Palha e o distrito de Quatro Bocas pertencente ao
município de Angelim são prejudicados, conforme informou o vereador Oliveira,
que esteve no local.
Centenas de pessoas que residem nas proximidades do lixão
estão sendo atingidas com um grande volume de fumaça tóxica. E no dia a dia
ainda convivem com o mal cheiro, (o lixo fede mesmo) mosqueiro e o chorume
provocado pelo lixo que atinge as nascentes de rios, cacimbas e barreiros,
prejudicando o meio ambiente portanto, sua destinação é incorreta.
Na reunião, os parlamentares mirins foram unânimes em apoiar
a discussão aberta por Oliveira, autor da proposição, adiantando que "o
prefeito de Palmeirina, Marcelo Neves, ficou sabendo do incêndio do lixão, tomando
uma iniciativa rápida para amenizar o problema das chamas e fumaça, enviando
máquinas e caminhões pipas para controlar a ação do fogo, bem como o gestor
público fez apelo ao prefeito de Correntes para que não deposite seu lixo no
lixão de Palmeirina, na tentativa de diminuir a grande quantidade alí
depositada. Ele herdou este mal estar público, da administração passada".
Frisou Oliveira.
O presidente da Câmara Municipal de Palmeirina é sensível a
uma tomada de providência, até recorrendo ao Ministério Público para que haja
uma solução plausível ao angustiante problema que afeta a saúde das pessoas.
Vereadores de Angelim estão propensos a envolver os
municípios de Palmeirina, Correntes, Calçados, Canhotinho e São João,
viabilizando a criação de um Consórcio implementando um Aterro Sanitário, cujas
discussões serão mantidas ainda esta semana com a presidente da CODEAM, (
Comissão de Desenvolvimento do Agreste Meridional) prefeita de Capoeiras Neide
Reino, visando apoio para acabar com os lixões e os substituam por aterros
sanitários.
Neste contexto não está descartada solução para o lixão de Angelim, que já começa a prejudicar moradores da Cohab e rua da Lama.
Neste contexto não está descartada solução para o lixão de Angelim, que já começa a prejudicar moradores da Cohab e rua da Lama.
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