segunda-feira, 17 de abril de 2017

• Grito por dignidade no campo deve parar o centro do Recife nesta segunda-feira por trabalhadores rurais

A ameaça de uma Reforma da Previdência que atinge diretamente os direitos dos homens e mulheres rurais ; e a pouca atenção dispensada pelo Governo do Estado às necessidades dessa população são os principais motivadores do 6º Grito da Terra Pernambuco, que acontece hoje, a partir da 9h, no Recife, e deve reunir mais de seis mil participantes. A mobilização é uma iniciativa da Fetape (Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco) em parceria com um conjunto de movimentos e organizações Sindicais e Sociais.
A atividade será iniciada na Assembleia Legislativa, com uma Audiência Pública sobre a Reforma da Previdência.  O objetivo é cobrar dos parlamentares estaduais que dialoguem com suas bancadas federais, assegurando um posicionamento contrário à PEC 287. O Movimento Sindical Rural, coordenado pela Fetape, já realizou, desde o início do ano, audiências como essa e atos públicos, em mais de 100 municípios, visando sensibilizar prefeitos, vereadores e população em geral para a grave ameaça que essa PEC representa para os trabalhadores e para a economia das cidades do interior.  
Ao final da Audiência, os participantes do Grito seguirão em caminhada até o Palácio do Campo das Princesas para receber o retorno do Governo do Estado sobre a Pauta de Reivindicações, que foi entregue ao governador Paulo Câmara, desde o dia 4 de abril. O lema do Grito da Terra deste ano é:  “Não se ignora um povo que produz a riqueza do seu estado, do seu País.” Isso porque, os Movimentos e Organizações argumentam que o campo, que produz alimentos e contribui efetivamente com o desenvolvimento do estado, precisa ser trado com mais atenção. 
Na pauta do Grito da Terra  estão questões que tratam da Reforma da Previdência (posicionamento do Governo do Estado); Seca; Segurança Pública; Programa Chapéu de Palha; Reestruturação Socioprodutiva da Zona da Mata; Política de Convivência com o Semiárido; Agroecologia; Secretaria Executiva da Agricultura Familiar; Regularização Fundiária, Educação do Campo e Cadastro Ambiental Rural. Para cada um desses temas, foram apresentadas demandas que, inclusive, em sua maioria, já fizeram parte de outros documentos entregues ao Estado, em anos anteriores, mas que não foram atendidas. Isso sem contar a redução alarmante dos investimentos voltados para o meio rural
  (ver gráfico abaixo)


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