Dia dos professores, celebrado em 15 de outubro, discutiremos
os projetos na área da
educação e para os educadores apresentados pelos candidatos a Presidente da
República no segundo turno.
O primeiro a ser analisado é o deputado e candidato à
Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL). Como proposta mais polêmica, ele
defende o uso da educação à distância no Ensino Fundamental, Médio e
universitário.
O presidenciável de ultradireita argumentou que o aluno
poderia ir às escolas apenas para fazer provas e aulas práticas, a depender da
disciplina. O candidato disse ainda que esse regime ajuda a “baratear” o
ensino. Segundo Bolsonaro seria para combater o “marxismo” nas escolas. O
filósofo e seus escritos nem sequer aparecem no currículo escolar do ensino
fundamental.
Entidades representativas dos educadores brasileiros avaliam
que a proposta levará à demissão em massa de professores na rede privada, assim
como a finalização de contratos de servidores não estatutários na educação
pública e o fim de concursos para a área, já que a exigência de profissionais,
com a aplicação da medida, seria mínima.
Enedina Soares, professora das redes municipais de Caucaia e
Fortaleza, também presidente da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público
Municipal do Estado do Ceará (Fetamce), diz que a eleição de Bolsonaro iria
atingir de morte a classe: “Não podemos admitir a eleição de quem vai governar
contra a gente.
Os professores são o coração do Brasil e com esse modelo de
educação, teremos a eliminação paulatina da nossa profissão e a perda de
qualidade do ensino público”, fala a dirigente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário