Enquanto PT e PSDB saem a campo pelo apoio de Marina Silva e do PSB, o professor de ensina ciência política na Fundação Getúlio Vargas de São Paulo Francisco Fonseca faz duas constatações. Primeira, que a transferência de votos de um líder ou partido para outro é quase irrelevante - a experiência anterior mostra isso. Segundo, que a presidente Dilma Rousseff teve 41,5% dos votos e Marina, 21,3%. Ou seja, Dilma precisa de um terço, pouco mais, dos votos dados à rival, para superar os 50% - dado, é claro, que não perca os que recebeu no domingo.
“E não há como negar que as raízes do PSB e de grande parte de sua militância pertencem ao campo da esquerda”, acrescenta Fonseca. Ou seja, a presidente começa a caminhada de três semanas numa situação mais confortável que a do tucano Aécio Neves. Ele não imagina, no entanto, que um novo governo - seja de quem for - altere significativamente o quadro visto até aqui - de muitos partidos, negociações por apoio, concessões na forma de cargos e vantagens.
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