A Lei da Transparência
obrigou as prefeituras a manter seus munícipes informados do quanto é gasto
pela administração pública. Os recursos, geridos pelo prefeito, passaram a ser
conhecidos por qualquer cidadão, o que representa um avanço na política pública
de inclusão e participação da sociedade. Porém não basta conhecer os gastos
públicos. É preciso entender a dinâmica em que os recursos são aplicados, para
não ser injusto, principalmente para com os servidores.
Esta semana uma situação bastante desagradável envolveu os vereadores da oposição ao Governo Municipal de Saloá, Wellington de Freitas e Vilma Lúcia de Barros, em relação ao secretário de Administração Airton Maciel. Os vereadores acusaram Airton de receber valores indevidamente, além do salário de secretário. As considerações dos parlamentares além de injustas foram totalmente equivocadas, segundo o secretário. É que Airton foi reintegrado como funcionário efetivo, após um exaustivo processo judicial, reconhecendo o concurso público realizado em 1996. A Lei deu ganho de causa ao servidor e lhe concedeu um pagamento retroativo parcelado em 36 meses, o qual está sendo cumprido de maneira honrosa pela atual administração.
Segundo ainda o secretário de Administração, os vereadores além de mau informados foram maliciosos ao tratar do assunto de maneira tão expositiva e sem o menor rigor da ética. Ele lembra ainda que a vereadora Vilma Lúcia, viveu uma situação bem mais obscura, quando em gestão anterior exercia o cargo de coordenadora escolar e cumulava em seus vencimentos o salário de professora, o que na verdade é ilegal e imoral.
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