segunda-feira, 22 de junho de 2015

Câmara de vereadores de Saloá tem apenas dois dias para vota a diversidade sexual e de identidade de gênero




O Brasil todo vivencia debates profundos sobre os rumos da educação dos próximos dez anos.
Amplamente debatidos com centena de entidades, coletivos e movimentos sociais em geral nas diversas etapas das Conferências de Educação, o Plano Nacional de Educação traçou as metas e diretrizes gerais para a educação brasileira.

Temas dos mais diversos para contemplar o universo de demandas e desafios que a educação brasileira aponta, vimos com muita estranheza movimentações contrárias às políticas de promoção de respeito e inclusão da diversidade sexual e identidade de gênero.
Em alguns casos, presenciamos também dificuldades em aprovar textos que mencionavam à promoção de igualdade étnico-racial.
A votação para o Plano Municipal de Educação da cidade do Saloá se aproxima. Guiados por orientação nacional, os setores fundamentalistas e conservadores expurgam o seu preconceito, intolerância e discurso de ódio ao tentar retroceder em conquistas históricas da Educação Brasileira.
É inadmissível realizar movimentações para excluir das políticas educacionais os debates sobre gênero, sexualidade e raça/etnia.
É na escola onde a criança e o adolescente inicia sua vivência em sociedade e traça os primeiros debates sobre as questões subjetivas que os formam enquanto pessoas.
 Votar contra a retirada dos termos de gênero, raça/etnia e sexualidade é corroborar com a violência do quais setores minoritários diuturnamente sofrem.
È corroborar para a exclusão sistemática da população transexual das escolas.
É corroborar para o bullying dos/as gays, lésbicas e bissexuais.
 É corroborar para a intolerância racista contra as religiões de matrizes africanas também, além da discriminação contra negros e negras.
É justamente contra esse tipo de opressão e violência que o Partido dos Trabalhadores surgiu e levantou suas bandeiras.
 É na defesa e no respeito das diversidades e contra o racismo, machismo e a homo-lesbo-bi-transfobia  que posicionando na sociedade e contribuindo na implementação de leis e políticas públicas destinadas aos referidos setores.
E, por isso, nós orientamos a bancadas de vereadores a defender os planos municipais de educação com a inclusão do debate de gênero, sexualidade e étnico racial para que a educação cumpra seu papel emancipatório e transformador.
 Não iremos tolerar parlamentares que sustentem o coro fundamentalista em atacar conquistas.

A nossa luta é todo dia. Resistiremos. Por uma educação que liberte e não aprisione, assim já dizia o Paulo Freire.

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