Como seria bom imprimir dinheiro, sem limites, e introduzir
no mercado para retirar pessoas da pobreza, não é?
Muitas pessoas que não possuem um conhecimento mais
aprofundado em economia costumam se perguntar como funciona a impressão do
montante de dinheiro de um país e por que não se imprime mais cédulas para
resolver problemas de pobreza e miséria. Porém, a tarefa não é assim tão
simples e poderia causar efeitos ainda piores.
Caso o Banco Central ordenasse que a Casa da Moeda imprimisse
mais dinheiro do que o produzido normalmente, a visível melhora na economia não
passaria de uma ilusão. O poder de compra iria aumentar e a demanda por
produtos seria enorme, alimentando o comércio de forma desenfreada. Porém, isso
tudo teria consequências graves, a começar pela inflação sem controle.
O que calcula, de forma real, a economia de um país, não é
seu dinheiro em circulação, e sim, os bens e os serviços produzidos. A demanda
por eles seria muito maior, acarretando um aumento descomunal de tal produção
para que o setor pudesse acompanhar o ritmo das transações. Sobraria dinheiro
para as pessoas, mas as empresas estariam no limite da produção e distribuição.
Assim, os preços seriam elevados abruptamente, para conter o
consumo e equilibrar o mercado. Esta inflação descomunal desestabilizaria toda
a economia do país e o ambiente financeiro se tornaria confuso e incerto. Com
isso, o investimento empresarial seria mínimo ou nulo, contendo o avanço
econômico e criando uma crise gravíssima ao país.
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