Conforme a parlamentar explicou, a data foi instituída em
1996, durante o 1º Seminário Nacional de Lésbicas. Desde então, agosto passou a
ser um mês dedicado a lembrar a existência das mulheres lésbicas e as violências
sofridas por elas, bem como pautar suas reivindicações. “A lesbofobia é
diferente da homofobia porque, além do preconceito sofrido pela orientação
sexual, há o machismo. E para as lésbicas negras, a situação é ainda pior, pois
são vítimas de racismo”, alertou.
Jô Cavalcanti enfatizou que a violência que as lésbicas
sofrem se expressa até mesmo em espancamentos e “estupros corretivos”. Também
abordou as dificuldades delas de acesso ao mercado de trabalho e o despreparo
do sistema de saúde para atendê-las. “É preciso que o Estado garanta o direito
a todas essas pessoas, independente de cor, sexo, identidade de gênero e
orientação sexual. Praticamente não existem políticas públicas para garantir a
elas o exercício de uma vida digna e livre da violência”, observou.
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