Governador Eduardo Campos entregou medalha ao
filho do artista. (Foto: Lorena Aquino / G1)
filho do artista. (Foto: Lorena Aquino / G1)
“Em nenhum momento eu falei que ele estava mal. A gente está orando muito para ele sair dessa. A única coisa que preocupa mesmo é o estado neurológico dele", disse Mauro José durante a solenidade. Sobre o suposto coma irreversível, ele afirmou que o estado foi repassado por um dos médicos.
“Ele (o médico) me falou que o estado de saúde dele inspirava cuidado e que ele estava em coma. Mas tem aquele negócio: eu não acredito em médico, só quem tem esse poder é Deus. Então eu sempre acordo de manhã, estou acompanhando ele há três meses, pedindo a Deus que eu chegue lá no hospital e ele tenha acordado. Só quem tem esse poder é Ele”, comentou o filho do músico.
Para Mauro José, a medalha mostra que o pai é um dos grandes artistas não só de Pernambuco, mas de todo o Brasil. “"Ele tem uma importância muito grande na música. A gente não queria que fosse neste momento, queria que ele estivesse aqui, mas fazer o quê? Orar bastante. A corrente é grande, e agora o Brasil inteiro está sabendo do estado dele, então acho que a corrente vai ser maior ainda".
História
Dominguinhos é natural de Garanhuns, no Agreste de Pernambucox. Conheceu Luiz Gonzaga com oito anos de idade. Aos 13 anos, morando no Rio de Janeiro, ganhou a primeira sanfona do Rei do Baião, que três anos mais tarde o consagrou como herdeiro artístico.
Instrumentista, cantor e compositor, em 2002 ganhou o Grammy Latino com o CD "Chegando de Mansinho". Ao longo da carreira, fez parcerias de sucesso com Gilberto Gil, Chico Buarque, Anastácia, Djavan, entre outros. Atualmente, Dominguinhos é considerado o sanfoneiro mais importante do país.
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